terça-feira, 21 de setembro de 2010

Contra-indicações da drenagem linfática

  1. Absolutas:
  • Tumores malignos
  • Tuberculose
  • Infecções agudas e reações alérgicas agudas
  • edemas sistêmicos de origem cardíaca ou renal
  • Insuficiência renal
  • Trombose venosa
     2. Relativas
  • Hipertireoidismo
  • Insuficiência cardíaca desconpensada
  • Menstruação abundante
  • Asmas e bronquite
  • Flebite e trombose venosa profunda
  • Hipotensão arterial
  • Afecções da pele. 
(Fonte: Modalidades terapêuticas nas disfuncões estéticas).

Indicações da drenagem linfática

  • Edemas e linfedemas: age ativando a circulação linfática, propiciando a redução do linfedema e regeneração do sistema linfático. Foi constadada grande melhora em linfedemas de membros superiores causados por complicação de câncer de mama, quando associado ao enfaixamento.
  • Paniculopatia Edemato Fibro Esclerótica ("celulite"): ajuda na evacuação de líquidos ricos em proteínas e toxinas que tornam o tecido cutâneo edemaciado e com aderências teciduais, normalizando o pH intersticial e favorecendo a nutrição e oxigenação tissular.
  • Pós-cirurgia plástica: no pós-operatório imediato promove uma grande melhora do desconforto e quadro álgico (dor), por melhorar a congestão tecidual. Contribui também para o retorno precoce da normalização da sensibilidade cutânea local.
  • Insuficiência venosa crônica: importante quando associada a terapia física complexa e medicamentos. Porém se a causa da doença não for resolvida, o edema retornará.
  • Obesidade: pode melhorar a tonicidade tissular e aumentar o transporte de metabólitos, promovendo um maior turgor da pele, e também ajudar no suporte de microestruturas, retornando ao seu estado inicial ou otimizando este estado.
  • Mastodinia: tensão mamária sentida durante a fase de ovulação, e que pode ser dolorosa, mas pode ser aliviada com o uso de drenagem linfática manual, entre outros tratamentos. 
Destaca-se ainda outras afecções em que a drenagem linfática traz benefícios: telangectasia, cicatrizes, estresse, dores musculares em atletas, ansiedade, irritabilidade, depressão, tensão muscular, algumas odres agudas e crônicas, reumatismo, tendinites, tenossinovite, entorses e luxações, desordens pós-traumáticas, desrdens da articulação têmporo mandibular, asma, bronquite, sinusite, rinite, desordens alimentares, síndrome da tensõa pré-menstrual(TPM), patologias dermatológicas, como psoríase e dermatites, hipertensão.


Stanley et al, salientaram que em geral a massagem deveria ser associada a outras formas de tratamento, preferencialmente modalidade ativas, como o exercício físico, e, se possível, que o paciente seja treinado para realizar a auto-massagem


(Fonte: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas).

Efeitos da drenagem linfática manual

A drenagem linfática manual possui efeitos sobre alguns sistemas do corpo. O sistema neuro vegetativo,, o sistema imunológico e o sistema vascular sofrem influência direta desta técnica.  
Segundo alguns autores a drenagem linfática pode influenciar direta ou indiretamente sobre algumas situações:
1)      Influência direta:
  • Respostas imunes
  • Velocidade de filtração da linfa
  • Filtração e absorção dos capilares sanguíneos
  • Quantidade de linfa processada nos gânglios
  • Musculatura lisa dos vasos sanguíneos e linfáticos
  • Motricidade do intestino
  • Sistema nervoso autônomo.

2)      Influência indireta:
  • Aumento da quantidade de líquido excretado;
  • Melhora da nutrição celular;
  • Melhora da oxigenação dos tecidos;
  • Desintoxicação dos tecidos intersticiais;
  • Eliminação de ácido lático das musculatura esquelética;
  • Absorção dos nutrientes através do trato digestivo.
(Fonte: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas)

Fisiologia do fluxo linfático

O sistema linfático é uma via unidirecional de drenagem que tem por finalidade livrar os tecidos de materiais indesejados e excesso de fluido. No entanto, representa uma rota de “lixo” e uma via de alto fluxo, com a essencial função de retornar proteínas, colóides e substâncias relativamente grandes  ao compartimento vascular, para passar diretamente ao sistema sanguíneo. Os linfáticos seguem paralelamente e são chamados de aferentes. Seguem com destino ao linfonodo, em sua porção cortical. Daí saem do hilo, em  vasos mais calibrosos e sua direção provavelmente será outro linfonodo. Toda linfa drenada do interstício deságua no sistema venoso. A linfa que tem origem nos membros inferiores, abaixo da linha umbilical, na metade esquerda do tórax, no membro superior esquerdo e na metade esquerda da cabeça e do pescoço, drena pelo canal torácico indo desaguar nas junções das veias jugular e subclávia esquerda. Já a linfa proveniente da metade direita da cabeça e do pescoço, drena no canal linfático direito, seguindo o para a junção entre subclávia direita e jugular direita (términus).
O líquido arterializado, filtrado dos vasos depois de cumprir sua função de nutrir a célula, dentre outras funções que realiza, retorna ao meio intersticial, onde é removido através dos capilares venosos.

(Fonte: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas).
Sistema Linfático

Segundo Guyton, o sistema linfático é uma via acessória pela qual o líquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue, realizando o transporte de proteínas e material em grandes partículas, para fora dos espaços teciduais, função que o sistema sanguíneo não pode realizar, devido a membrana não fornecer passagem para tal tamanho. O mesmo autor compara o sistema linfático  a um sistema de “gari” que remove o excesso de líquido, moléculas protéicas, detritos celulares e outros materiais dos espaços teciduais. É considerado uma via alternativa de drenagem que funciona em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilização de líquidos, onde exerce a função de manter o equilíbrio hídrico e protéico tissular.
Leduc dividiu o sistema linfático em componentes, dentre os quais podemos citar: os capilares linfáticos, vasos pré-coletores, coletores, os troncos linfáticos, o ducto linfático, linfonodos e linfa. O sistema linfático não é um sistema circulatório, mas sim um sistema que transporta a linfa da periferia ao centro em um sentido único. Esse sistema não possui um órgão central bombeador e associa-se a estruturas denominadas linfonodos.
Possui vasos superficiais e profundos. Os vasos superficiais são muito numerosos, possuem grandes quantidades de anastomoses e se localizam acima da fáscia muscular e drenam os tecidos superficiais. Seu trajeto acompanha as veias e a drenagem é feita para os linfonodos superficiais.  Já os vasos profundos não são tão numerosos, possuem poucas anastomoses, estão localizados abaixo da fáscia muscular e são responsáveis pela drenagem de músculos, órgãos, vísceras e cavidades articulares e acompanham os vasos sanguíneos profundos e sua drenagem se dá para os linfonodos profundos.



Capilares Linfáticos

Sua função principal é absorção de macromoléculas. São vasos inicias do sistema linfático e apresentam filamentos de ancoragem (filamentos de Casley-Smith), que segundo Camargo e Marx, teriam como função o controle da entrada de líquido através da abertura e fechamento do orifício denominado zonulae.

Vasos pré-coletores

São repletos de válvulas que assegurariam o fluxo da linfa em uma só direção e o espaço compreendido entre uma válvula e outra se chama linfangion. Possuem  fibras colágenas que fortalecem sua estrutura graças a elementos elásticos e musculares que fornecem contractilidade e alongamento. Segundo Ferrandez, estes vasos possuem inervação, e isso garante o fluxo linfático, pois quando o linfangion se distende há uma resposta em forma de contração, onde ocorre a expulsão da linfa para o próximo linfangion.
Vasos coletores
São valvulados e suas válvulas se projetam no sentido da corrente linfática, prevenindo, desta forma, o refluxo da linfa.

Troncos linfáticos


De acordo com Volgelfang, os troncos linfáticos são em número de onze: lombares, intestinal, broncomediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais.





  • Troncos broncomediastinais: formados pelos vasos linfáticos que drenam as paredes ântero-superiores do tórax e abdômen, porção anterior do diafragma, pulmão, coração e face visceral do lobo direito do fígado.

  • Troncos subclávios: formados pelos vasos linfáticos que drenam  os membros superiores, a parede abdominal supra –umbilical e a parede anterior do tórax.

  • Troncos jugulares: formados pelos vasos linfáticos que drenam cabeça, face, pescoço e parte posterior de região cervical.

  • Troncos descendentes intercostais: formados pelos vasos que drenam a região profunda da parede posterior do tórax (cinco últimos espaços intercostais).


Ductos linfáticos

São os vasos da porção final da drenagem linfática, que desembocam no sistema venoso, no nível da junção sbclávio-jugular. São em número de dois e recebem a seguinte denominação: ducto linfático direito e ducto torácico.

  • Ducto linfático direito: formado pelos troncos jugular direito, subclávio direito e broncomediastinal direito e desemboca comumente na junção subclávio-jugular direita.

  • Ducto torácico: união dos troncos descendentes intercostais, lombares e intestinais que geralmente formam uma dilatação entre T12 e L2, denominada cisterna do quilo.


Linfonodos

Grupos compactos de linfócitos encapsulados, que filtram a linfa e são responsáveis pela resposta imune do corpo. São classificados quanto à sua localização em superficiais, encontram-se no tecido celular subcutâneo e profundos, encontram-se sob a fáscia muscular e nas cavidades abdominais e torácicas. Nos linfonodos, ocorre a filtração da linfa onde eventuais partículas são retiradas, o enriquecimento de células linfóides, e escoamento da linfa pelos vasos eferentes e ativação e liberação dos linfócitos T, a partir do momento que são identificadas por esse.

Linfa

Quando o líquido intersticial passa, em virtude da pressão osmótica, para dentro dos capilares linfáticos, recebe o nome de linfa.  Ë considerado o líquido mais nobre do organismo, juntamente com o líquido céfalo-raquidiano, apresentando coloração descrita como límpida, cristalina, esbranquiçada ou amarelo limão. Tem 96% de água em sua composição. Ë constituída de duas partes: uma parte plasmática, contendo elementos semelhantes ao líquido intersticial como sódio, potássio, cloreto, dióxido de carbono, glicose, enzimas e etc; e outra parte celular, que contém células como linfócitos, granulócitos, eritrócitos, e macrófagos. 
(Fonte: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas)

Sistema circulatório

Boa tarde!

Vou começar nossas atualizações, fazendo um breve resumo sobre o sistema circulatório.
                A circulação linfática é o final de um processo que se inicia com sistema sanguíneo. Sendo assim, faz-se importante o conhecimento do sistema arterial e venoso.
Circulação sanguínea: é dividido em sistema arterial e venoso e participa integralmente da nutrição tecidual de todo organismo, juntamente com o sistema linfático, fazendo com que esta integração seja ainda mais harmônica. Segundo Guyton, enquanto o sangue arterial chega às células oxigenado, nutre-as e retorna para o sistema venoso. Uma pequena parte deste sangue não consegue transpor a membrana dos vasos venosos, então essa parte de líquido intercelular, juntamente com as proteínas, é retirada do meio intersticial através do sistema linfático.
De acordo com Gardner et al, as aterias são compostas por três camadas: a íntima, a média e a adventícia, dispostas do interior para o exterior e possui um componente elástico importante conferido através da camada média.
O sistema arterial possui artérias que têm entre outras funções, levar o sangue rico em oxigênio e nutrientes para todos os órgãos e tecidos do corpo humano, parte do coração, destinando o sangue oxigenado à circulação periférica.
Depois que o sangue arterial banha as células e ocorrem as trocas gasosas e de nutrientes, o mesmo volta para o meio intersticial, retornando também produtos do catabolismo celular, moléculas de proteínas e dejetos. A maior parte desse sangue sofre esse trajeto para retornar ao coração (90%). Segundo alguns autores aproximadamente 10% não consegue retornar através desse sistema, devido uma grande quantidade de proteínas (macro-moléculas) que não conseguem ultrapassar o epitélio do vaso, só retornando através do sistema linfático.

(Fonte: Modalidades terapêuticas nas disfunções estéticas)

Fisioterapia Dermato-Funcional

Prevê a prevenção, promoção e recuperação do indivíduo, no que se refere aos distúrbios endócrino/metabólicos, dermatológicos, circulatórios e/ou músculoesqueléticos. Usando para tal a arte de prevenir e restaurar as alterações patológicas "lançando mão de conhecimentos e recursos próprios, com os quais, baseando-se nas condições psico - físico - social, busca promover, aperfeiçoar ou adaptar através de uma relação terapêutica, o indivíduo a uma melhor qualidade de vida"(Resolução 80).


(Fonte: Abrafidef)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Fisioterapeuta

Profissional de Saúde, com formação acadêmica Superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (Diagnóstico Cinesiológico Funcional), a prescrição das condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente bem como, o acompanhamento da evolução do quadro clínico funcional e as condições para alta do serviço. 

(Fonte: Coffito)

Fisioterapia

É uma ciência da Saúde que estuda, previne e trata os distúrbios cinéticos funcionais intercorrentes em órgãos e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patologia de órgãos e sistemas do corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais. 

(Fonte: Coffito)

Apresentação

Boa Noite!!!!

Eu e minha sócia criamos esse blog com o intuito de divulgar nosso trabalho e também dividir informações sobre a fisioterapia dermato-funcional.